Quando vi estas bolas azuis, me lembrei das flores do Alecrim.
"Diz a lenda que outrora suas flores eram brancas, mas que se tornaram azuis depois que a Virgem Maria pendurou seu manto em um arbusto de Alecrim, quando a Sagrada Família parou para descansar em sua fuga para o Egito."
Além de lembrar das florzinhas azuis, me vem o aroma fresco e estimulante, próprio para o nosso clima de dezembro.
O arbusto, com suas folhas cinza-prateadas em forma de agulha e flores azuis, cresce livremente por toda a Europa, mas consegue aclimatar-se melhor na orla marítima.
O efeito estimulante do óleo de Alecrim sobre o sistema nervoso central é muito marcante, razão pela qual é utilizado nos casos em que haja perda ou redução de funções, como a perda do olfato, deficiência visual, etc.
O Alecrim é uma planta fácil de ser cultivada e suas folhas são ricas em óleo essencial.
O perfume do Alecrim guarda alguma semelhança com o de Olíbano, ambos muito penetrantes.
Foi usado como defumador durante toda a Idade Média, para expulsar demônios durante os exorcismos, e continuou a ser usado por muitos séculos nos dormitórios de pessoas enfermas, como fumigante.
A prática de queimar Alecrim nas alas dos hospitais franceses persistiu até o século atual, sendo ironicamente abandonada por volta da mesma época em que a pesquisa científica comprovava suas propriedades anti-sépticas.
Em virtude de sua poderosa ação anti-séptica, o Alecrim pode retardar ou impedir a putrefação das carnes, mas jamais saberemos se foi utilizado originalmente na cozinha em virtude de seu sabor ou se para preservar a carne em tempos remotos, quando não havia refrigeração ou outros meios para se manter fresca a carne cozida nos climas quentes.
Fonte http://claudiaroma
Tudo de muito bom gosto este blog tambem viu .....fantastico ...
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