Parte fundamental da cultura de boa parte dos países orientais, o hábito de beber chá conquista cada dia mais o paladar e a atenção dos brasileiros. É bem verdade que a evolução da indústria farmacêutica nos anos 1950 desacelerou o consumo por um tempo. No entanto, a partir da década de 1980, o interesse pelas plantas com propriedades medicinais voltou a crescer, dessa vez com o incentivo de pesquisas em todos os cantos do mundo. Hoje, os chás, quentes ou gelados, são apreciados em qualquer estação.
Quem nunca ouviu falar dos benefícios do chá quebra-pedra para quem sofre de cálculo renal?Usadas como preventivas ou terapêuticas, as infusões à base de plantas medicinais têm propriedades digestivas, diuréticas, antirreumáticas, antiestressantes e cicatrizantes, e não são mais vistas como remédios populares.
— A ciência, pouco a pouco, vem confirmando a ação dos fitoterápicos. Um estudo recente da Escola Paulista de Medicina, por exemplo, prova o efeito benéfico da espinheira-santa (Maytenus illicifolia). Seu princípio ativo combate bactérias e cura úlceras do aparelho digestivo, principalmente no estômago — afirma a farmacêutica Andrea Saboya.
No Brasil, há diversidade para todos os gostos — e necessidades. As ervas mais usadas no preparo de chás são a espinheira-santa, a camomila, a carqueja, a cidreira, a São João, o boldo e o alecrim. A nutricionista Jamile Freire lembra que as propriedades medicinais das espécies já são reconhecidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
— Atualmente, a população tem acesso a derivados de espinheira-santa, para gastrites e úlceras, e de guaco, para tosses e gripes.
Atualmente, os chás branco, verde e vermelho ganharam espaço entre consumidores do mundo ocidental por proporcionarem benefícios à saúde e à beleza, prevenindo doenças, reduzindo peso e até retardando o envelhecimento. Os três são produtos da mesma erva, a Camellia sinensis. O que os diferencia são o estágio de maturação e a forma de processar a folha da planta.
— O branco e o vermelho são fontes de substâncias funcionais, que combatem os radicais livres e células cancerígenas. Eles também são diuréticos e melhoram a saúde cardiovascular. Os dois, assim como o verde, podem emagrecer se associados à alimentação saudável e aos exercícios — garante a nutricionista. Estudos recentes publicados na revista científica American Journal of Clinical Nutrition comprovam que o chá verde também combate a angústia e a depressão.
Cuidados
É preciso cautela, entretanto. Quem faz o alerta é o coordenador da Divisão de Farmacologia e Toxicologia do Centro Pluridisciplinar de Pesquisas Químicas, Biológicas e Agrícolas da Unicamp, João Ernesto de Carvalho. Segundo ele, o uso indiscriminado de algumas plantas traz efeitos nocivos ao organismo, porque os chás têm propriedades farmacológicas semelhantes às dos remédios sintéticos. — Eles são benéficos, mas podem provocar danos colaterais ou serem tóxicos se ingeridos exageradamente. Algumas substâncias presentes em determinadas plantas também interagem negativamente com medicamentos receitados para o tratamento de doenças crônico-degenerativas — pondera.
O farmacêutico da Unicamp explica que é fundamental obter orientação médica para a ingestão dos chás.
— O grande problema é que as faculdades de medicina não abordam os fitoterápicos. Os médicos nem sempre conhecem os efeitos das plantas no organismo — acrescenta.
Algumas ervas
Confira as propriedades de algumas das plantas mais usadas em chás:
— Sabugueiro
Nome científico: Sambucus nigra L.
Partes utilizadas: folhas e flores (os frutos são tóxicos)
Indicações: gripes, resfriados, bronquite, asma, reumatismo, doenças renais, rubéola e sarampo. É também usado para baixar a febre
— Camomila
Nome científico: Matricaria chamomilla
Parte utilizada: flor
Indicações: usada para aliviar cólicas intestinais e diarreias infantis, tem ação calmante, trata feridas na boca e enxaquecas
— Capim santo
Nome científico: Cymbopogon citratus
Parte utilizada: folhas
Indicações: insônia, dores de cabeça, nervosismo e flatulência. É usado como analgésico suave
— Carqueja
Nome científico: Baccharis trimera Parte utilizada: toda a planta, principalmente a parte aérea
Indicação: gastrite, má digestão, azia, cálculos biliares e prisão de ventre. Age como diurético e protege o fígado
— Espinheira-santa
Nome científico: Maytenus illicifolia
Parte utilizada: folhas
Indicações: problemas gástricos, principalmente úlcera. Externamente, é indicada para cicatrização de feridas
— Erva cidreira
Nome científico: Melissa Officinalis L.
Partes utilizadas: folhas e sumidades floridas
Indicação: para aliviar o nervosismo, dores de cabeça, dores das vias digestivas, enjoos, gases, palpitações cardíacas e irregularidades menstruais. Também é eficaz como estimulante cutâneo e repelente contra picadas de insetos
— Hortelã
Nome científico: Mentha piperita L. Partes utilizadas: folhas e sumidades floridas.
Indicações: como digestivo, para alívio de cólicas, doenças hepáticas e diminuição dos gases. É usado em xaropes para tratamento de asma e bronquite (favorece a expectoração). Também é vermífugo
— Alcachofra Nome científico: Cynara scolymus
Parte utilizada: folhas
Indicações: doenças do fígado e da vesícula biliar, males gástricos e renais, redução da taxa de colesterol. É diurética, hipoglicemiante e ajuda nos regimes de emagrecimento
— Pata de vaca
Nome científico: Bauhinia forficata link Parte utilizada: folhas
Indicações: diabetes, elefantíase, taxa elevada de colesterol no sangue, insuficiência urinária
Quem nunca ouviu falar dos benefícios do chá quebra-pedra para quem sofre de cálculo renal?Usadas como preventivas ou terapêuticas, as infusões à base de plantas medicinais têm propriedades digestivas, diuréticas, antirreumáticas, antiestressantes e cicatrizantes, e não são mais vistas como remédios populares.
— A ciência, pouco a pouco, vem confirmando a ação dos fitoterápicos. Um estudo recente da Escola Paulista de Medicina, por exemplo, prova o efeito benéfico da espinheira-santa (Maytenus illicifolia). Seu princípio ativo combate bactérias e cura úlceras do aparelho digestivo, principalmente no estômago — afirma a farmacêutica Andrea Saboya.
No Brasil, há diversidade para todos os gostos — e necessidades. As ervas mais usadas no preparo de chás são a espinheira-santa, a camomila, a carqueja, a cidreira, a São João, o boldo e o alecrim. A nutricionista Jamile Freire lembra que as propriedades medicinais das espécies já são reconhecidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
— Atualmente, a população tem acesso a derivados de espinheira-santa, para gastrites e úlceras, e de guaco, para tosses e gripes.
Atualmente, os chás branco, verde e vermelho ganharam espaço entre consumidores do mundo ocidental por proporcionarem benefícios à saúde e à beleza, prevenindo doenças, reduzindo peso e até retardando o envelhecimento. Os três são produtos da mesma erva, a Camellia sinensis. O que os diferencia são o estágio de maturação e a forma de processar a folha da planta.
— O branco e o vermelho são fontes de substâncias funcionais, que combatem os radicais livres e células cancerígenas. Eles também são diuréticos e melhoram a saúde cardiovascular. Os dois, assim como o verde, podem emagrecer se associados à alimentação saudável e aos exercícios — garante a nutricionista. Estudos recentes publicados na revista científica American Journal of Clinical Nutrition comprovam que o chá verde também combate a angústia e a depressão.
Cuidados
É preciso cautela, entretanto. Quem faz o alerta é o coordenador da Divisão de Farmacologia e Toxicologia do Centro Pluridisciplinar de Pesquisas Químicas, Biológicas e Agrícolas da Unicamp, João Ernesto de Carvalho. Segundo ele, o uso indiscriminado de algumas plantas traz efeitos nocivos ao organismo, porque os chás têm propriedades farmacológicas semelhantes às dos remédios sintéticos. — Eles são benéficos, mas podem provocar danos colaterais ou serem tóxicos se ingeridos exageradamente. Algumas substâncias presentes em determinadas plantas também interagem negativamente com medicamentos receitados para o tratamento de doenças crônico-degenerativas — pondera.
O farmacêutico da Unicamp explica que é fundamental obter orientação médica para a ingestão dos chás.
— O grande problema é que as faculdades de medicina não abordam os fitoterápicos. Os médicos nem sempre conhecem os efeitos das plantas no organismo — acrescenta.
Algumas ervas
Confira as propriedades de algumas das plantas mais usadas em chás:
— Sabugueiro
Nome científico: Sambucus nigra L.
Partes utilizadas: folhas e flores (os frutos são tóxicos)
Indicações: gripes, resfriados, bronquite, asma, reumatismo, doenças renais, rubéola e sarampo. É também usado para baixar a febre
— Camomila
Nome científico: Matricaria chamomilla
Parte utilizada: flor
Indicações: usada para aliviar cólicas intestinais e diarreias infantis, tem ação calmante, trata feridas na boca e enxaquecas
— Capim santo
Nome científico: Cymbopogon citratus
Parte utilizada: folhas
Indicações: insônia, dores de cabeça, nervosismo e flatulência. É usado como analgésico suave
— Carqueja
Nome científico: Baccharis trimera Parte utilizada: toda a planta, principalmente a parte aérea
Indicação: gastrite, má digestão, azia, cálculos biliares e prisão de ventre. Age como diurético e protege o fígado
— Espinheira-santa
Nome científico: Maytenus illicifolia
Parte utilizada: folhas
Indicações: problemas gástricos, principalmente úlcera. Externamente, é indicada para cicatrização de feridas
— Erva cidreira
Nome científico: Melissa Officinalis L.
Partes utilizadas: folhas e sumidades floridas
Indicação: para aliviar o nervosismo, dores de cabeça, dores das vias digestivas, enjoos, gases, palpitações cardíacas e irregularidades menstruais. Também é eficaz como estimulante cutâneo e repelente contra picadas de insetos
— Hortelã
Nome científico: Mentha piperita L. Partes utilizadas: folhas e sumidades floridas.
Indicações: como digestivo, para alívio de cólicas, doenças hepáticas e diminuição dos gases. É usado em xaropes para tratamento de asma e bronquite (favorece a expectoração). Também é vermífugo
— Alcachofra Nome científico: Cynara scolymus
Parte utilizada: folhas
Indicações: doenças do fígado e da vesícula biliar, males gástricos e renais, redução da taxa de colesterol. É diurética, hipoglicemiante e ajuda nos regimes de emagrecimento
— Pata de vaca
Nome científico: Bauhinia forficata link Parte utilizada: folhas
Indicações: diabetes, elefantíase, taxa elevada de colesterol no sangue, insuficiência urinária
Fonte Blog do Vida
Viram so que beleza em vamos tomar muito cha alem de fazer bem para nossa saude nosso corpo agradece ...bom isso ...muito interessante esta materia espero que todos apreciem...Meus beijos
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