É um prazer resolver problemas quando os encaramos como um estímulo para a autorrealização. Afinal, a alegria diante de uma realização interior é genuína. É como o sorriso de uma criança quando está aprendendo a andar. Quando sua mente está livre de expectativas exageradas e do medo de errar, ela pode gozar da satisfação do autodomínio.
No entanto, na medida em que crescemos, esta satisfação gerada pelo autodomínio será inibida devido aos inúmeros nãos que passamos a escutar, sem mesmo entender por que.
Gradativamente, a sensação de inadequação, culpa, vergonha e frustração irá se instalar em nossos padrões mentais. Neste sentido, aprendemos que não podemos controlar os móbiles como gostaríamos, mas, sim, que serão eles que irão nos controlar!
Seguir ordens é um processo penoso, pois, na maioria das vezes, representa negar nossas necessidades pessoais. Abrir mão do desejo natural de explorar o desconhecido e saber aguardar o momento justo para agir é um desafio constante que teremos que adquirir ao longo de toda nossa vida.
Quando as crianças observam os adultos tendo prazer em resolver problemas, aprendem e experimentam o mesmo prazer ao tentar resolver seus próprios problemas. Se tivermos crescido num ambiente seguro e que, ao mesmo tempo, nos encorajou para seguirmos adiante com nossas iniciativas e riscos pessoais, quando adultos seremos autônomos e, ao mesmo tempo, respeitaremos nossas necessidades naturais de dependência e proteção. Mas, se tivermos sido constantemente desencorajados a explorar o mundo à nossa volta, vamos crescer crendo que somos incapazes e que agir não leva a nada. A dor de ter nossas emoções e necessidades ignoradas ou distorcidas gera uma sensação profunda de inadequação.
Aos cinco anos de idade, já desenvolvemos uma noção clara do que podemos ou não fazer. Deixamos de agir erroneamente mesmo quando estamos a sós. Se nossos pais foram extremamente controladores, teremos facilmente a sensação de culpa e vergonha quando agirmos por conta própria, à revelia de seus comandos.
Quando crescemos, este sentimento já estará tão arraigado em nós que nem sabemos mais porque o sentimos. A questão é que quando ele se torna demasiado, perdemos tanto o desejo como o prazer de exercitar a nossa própria vontade!
Para superar esse bloqueio criativo, temos que cultivar uma nova postura interior, na qual nos vemos como criadores de nosso próprio curso de vida. Desta forma, será prazeroso nos estimularmos a assumir tanto os riscos como as suas consequências.
Para recuperar a alegria de conquistar uma nova habilidade, temos que nos conscientizar, repetidas vezes, de que não somos mais reféns do controle externo como fomos um dia.
Quando nos sintonizamos com a autorresponsabilidade e o autodomínio, somos capazes de aprender a ver os problemas não como problemas, mas como oportunidades de crescimento interior.
Lama Zopa, em seu livro Transformando problemas em felicidade, nos esclarece que precisamos ter constantemente duas atitudes internas: 1. cultivar uma mente que não tem aversão aos problemas e 2. gerar uma mente que sente prazer em resolvê-los.
No entanto, na medida em que crescemos, esta satisfação gerada pelo autodomínio será inibida devido aos inúmeros nãos que passamos a escutar, sem mesmo entender por que.
Gradativamente, a sensação de inadequação, culpa, vergonha e frustração irá se instalar em nossos padrões mentais. Neste sentido, aprendemos que não podemos controlar os móbiles como gostaríamos, mas, sim, que serão eles que irão nos controlar!
Seguir ordens é um processo penoso, pois, na maioria das vezes, representa negar nossas necessidades pessoais. Abrir mão do desejo natural de explorar o desconhecido e saber aguardar o momento justo para agir é um desafio constante que teremos que adquirir ao longo de toda nossa vida.
Quando as crianças observam os adultos tendo prazer em resolver problemas, aprendem e experimentam o mesmo prazer ao tentar resolver seus próprios problemas. Se tivermos crescido num ambiente seguro e que, ao mesmo tempo, nos encorajou para seguirmos adiante com nossas iniciativas e riscos pessoais, quando adultos seremos autônomos e, ao mesmo tempo, respeitaremos nossas necessidades naturais de dependência e proteção. Mas, se tivermos sido constantemente desencorajados a explorar o mundo à nossa volta, vamos crescer crendo que somos incapazes e que agir não leva a nada. A dor de ter nossas emoções e necessidades ignoradas ou distorcidas gera uma sensação profunda de inadequação.
Aos cinco anos de idade, já desenvolvemos uma noção clara do que podemos ou não fazer. Deixamos de agir erroneamente mesmo quando estamos a sós. Se nossos pais foram extremamente controladores, teremos facilmente a sensação de culpa e vergonha quando agirmos por conta própria, à revelia de seus comandos.
Quando crescemos, este sentimento já estará tão arraigado em nós que nem sabemos mais porque o sentimos. A questão é que quando ele se torna demasiado, perdemos tanto o desejo como o prazer de exercitar a nossa própria vontade!
Para superar esse bloqueio criativo, temos que cultivar uma nova postura interior, na qual nos vemos como criadores de nosso próprio curso de vida. Desta forma, será prazeroso nos estimularmos a assumir tanto os riscos como as suas consequências.
Para recuperar a alegria de conquistar uma nova habilidade, temos que nos conscientizar, repetidas vezes, de que não somos mais reféns do controle externo como fomos um dia.
Quando nos sintonizamos com a autorresponsabilidade e o autodomínio, somos capazes de aprender a ver os problemas não como problemas, mas como oportunidades de crescimento interior.
Lama Zopa, em seu livro Transformando problemas em felicidade, nos esclarece que precisamos ter constantemente duas atitudes internas: 1. cultivar uma mente que não tem aversão aos problemas e 2. gerar uma mente que sente prazer em resolvê-los.
Ele nos aconselha a substituirmos a palavra problemas por pequenas dificuldades. Na realidade, gostamos de arranjar pequenos problemas para resolver! Pois a sensação de controlá-los mantém nosso cérebro saudável e equilibrado. Enquanto uma área do cérebro registra a chance de erro e aciona outra área que nos deixa acordados e atentos, outra área analisa a situação e traça estratégias que, por sua vez, ativa o sistema de recompensa, deixando-nos motivados e animados com o desafio.
Na medida em que resgatamos o prazer de solucionar problemas, recuperamos o prazer de viver. Afinal, problemas existem e sempre existirão!
Bel Cesar
Bel Cesar
SE FIZERMOS UMA AUTO ANALISE CONSTATAREMOS QUE DE FATO É SIMPLES ASSIM ... E SOMOS NOS MESMO OS PROTAGONISTAS DE NOSSAS VIDAS QUE A COMPLICAMOS ABSURDAMENTE ...PENSE NISTO